Este encontro é significativo, já que Lula e seus aliados fizeram críticas ao Banco Central e a Campos Neto no primeiro semestre devido à alta taxa básica de juros, que estava em 13,75% ao ano. No entanto, a temperatura entre as partes parece ter baixado após o BC iniciar a redução da Selic, que atualmente está em 12,25% ao ano. O banco tem mantido um ritmo de corte de 0,50 ponto percentual a cada reunião e sinalizou que deve continuar com essa estratégia nas próximas decisões.
Esta não será a primeira vez que Campos Neto se encontra com Lula, pois o presidente do BC já foi recebido pelo petista no final de setembro. Este será o segundo encontro que incluirá a presença de Fernando Haddad na agenda oficial do presidente para o dia.
Além disso, o ministro da Fazenda também terá uma reunião às 9h30 com Lula, juntamente com os ministros José Múcio (Defesa) e Mauro Vieira (Relações Exteriores), antes do compromisso com Campos Neto. A agenda oficial de Lula ainda inclui uma cerimônia no Palácio do Planalto às 15h, onde ele vai sancionar o projeto de lei que regulamenta a profissão de sanitarista.
Com uma série de compromissos importantes marcados para o dia, a agenda do presidente mostra uma movimentação política e econômica significativa, com questões relacionadas à economia e à regulamentação profissional. Este tipo de encontro e as decisões tomadas podem impactar diretamente a população e a trajetória política do país, o que justifica a atenção da imprensa e do público em geral aos desdobramentos dessas reuniões.