Lula destacou as ações da pasta na defesa da democracia, no combate ao “armamentismo selvagem”, no enfrentamento ao crime organizado, ao tráfico e às milícias e na proteção da Amazônia. Ele enfatizou a existência de adversários que não se conformam com suas ações e que buscam desestabilizá-lo por meio dessas notícias falsas. O presidente reforçou que não recuará diante de criminosos e seus aliados, estejam onde estiverem.
A polêmica teve início com a publicação de um jornal que afirmou que a esposa de um líder de facção criminosa teria se encontrado com secretários do Ministério da Justiça, dentro do prédio sede da pasta, em Brasília. Em resposta, o Ministério da Justiça esclareceu que a mulher integrou uma comitiva de advogados e que a presença dela era impossível de ser previamente detectada pelo setor de inteligência.
Tanto Flávio Dino quanto o ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, reagiram publicamente às acusações, negando veementemente a veracidade das notícias e ressaltando que os ataques difamatórios têm como objetivo atingir o trabalho que está sendo realizado à frente da Justiça e Segurança Pública. O ministro também anunciou a implementação de regras mais rígidas para a entrada de visitantes no Palácio da Justiça, sede da pasta, e anexos, com o intuito de evitar situações semelhantes no futuro.
Além disso, foi esclarecido que a participação da representante da facção criminosa no Encontro de Comitês e Mecanismos de Prevenção e Combate à Tortura foi custeada pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania, e que sua presença no evento foi legítima e dentro do contexto das atividades do comitê.
Diante desses acontecimentos, o caso segue repercutindo na mídia e nas redes sociais, com os envolvidos reiterando sua posição e tomando medidas para esclarecer a situação. A atuação do ministro Flávio Dino à frente da pasta continua sendo tema de discussão, e as acusações contra ele seguem sendo contestadas.