Luciane afirmou que entregou um dossiê sobre as mazelas do sistema prisional durante sua visita ao ministério, e que o secretário da pasta não sabia quem era seu esposo. Ela ainda ressaltou que é casada há 22 anos com Clemilson e que tem duas filhas com ele.
A polêmica em torno da visita de Luciane ao Ministério da Justiça se intensificou quando foi revelado que seu marido, Clemilson, esteve na pasta em março e maio deste ano, onde se reuniu com autoridades do departamento. O caso foi exposto pelo jornal O Estado de S. Paulo, levantando questionamentos sobre o motivo das visitas de Clemilson e o impacto dessa relação com as autoridades.
Luciane, que é presidente da Associação Instituto Liberdade do Amazonas, alegou que seu trabalho é ajudar internos do sistema penitenciário e seus familiares contra violações de direitos humanos. Ela também rejeitou as acusações de que estaria utilizando sua proximidade com o ministro da Justiça, Flávio Dino, para atacá-lo, afirmando que não é afiliada a nenhuma facção e que tem o direito de exercer sua cidadania mesmo sendo familiar de um preso.
Diante das controvérsias e da repercussão do caso, a visita de Luciane ao Ministério da Justiça levantou questionamentos sobre possíveis influências e relações de poder. Enquanto ela defende sua atuação em prol dos direitos dos presos e de seus familiares, a presença reiterada de seu marido na pasta e as declarações dadas geraram dúvidas quanto à natureza dessas visitas e seus desdobramentos no sistema prisional e no contexto político.