Fagioli admitiu ser viciado em apostas após seu nome ser listado em uma investigação contra plataformas ilegais de apostas na Itália. Outros jogadores, como Nicolo Zaniolo, do Aston Villa, e Sandro Tonali, do Newcastle, também foram citados por Fagioli em seu depoimento. Os jogadores estavam com a seleção italiana em preparação para as partidas das Eliminatórias da Eurocopa durante a Data Fifa de outubro, quando foram convocados a prestar depoimento e posteriormente afastados da equipe.
Após acordos com o Ministério Público italiano e a federação de futebol do país, Fagioli conseguiu reduzir uma pena que poderia ser de três anos para sete meses. Além de cooperar com as autoridades, ele foi introduzido a um programa de reabilitação para tratar o vício. A Juventus prometeu dar total apoio ao jogador durante esse período delicado. O diretor esportivo Cristiano Guintoli reforçou esse compromisso ao comentar a renovação de contrato, destacando a importância de Fagioli para o clube.
Durante o desenrolar do caso, o presidente da Federação Italiana de Futebol, Gabriele Gravina, defendeu medidas educativas em vez de banimentos ou punições mais severas. Ele ressaltou a importância de não abandonar os jovens envolvidos em situações como essa. Documentos divulgados pelo jornal italiano “Gazzetta Dello Sport” revelaram trechos do depoimento de Fagioli, onde ele relatou fazer dívidas com sites de apostas e sofrer ameaças à sua integridade física.
O meio-campista também mencionou ter sido introduzido ao mundo das apostas por Sandro Tonali e ter pedido ajuda a companheiros de time para pagar suas dívidas. O caso gerou uma repercussão no futebol italiano, levantando debates sobre a responsabilidade dos clubes e autoridades no combate ao vício em apostas entre os jovens jogadores. A renovação do contrato de Fagioli reflete tanto o compromisso da Juventus em apoiar o jogador quanto a importância de educar e ajudar os atletas a superar adversidades pessoais enquanto continuam suas carreiras no futebol.
