O médico explicou que a sede é o principal motivador para as pessoas buscarem se hidratar, mas em idosos, esse mecanismo do sistema nervoso central envelhece à medida que a pessoa envelhece, o que gera a tendência deles não sentirem sede, mesmo quando precisam de líquidos. Além disso, o envelhecimento do corpo humano também afeta o sistema de regulação da temperatura corporal, o que dificulta a capacidade de trocar calor e a vasodilatação para liberar o calor do corpo para o ambiente.
Em relação às precauções a serem tomadas, Oliva recomenda que idosos sejam constantemente oferecidos com líquidos saborizados, como água de coco, sucos leves e chá gelado, para incentivar a hidratação. Além disso, ele ressalta a importância de evitar a exposição ao sol durante o período mais quente do dia, entre 10h e 16h, e utilizar roupas leves e adequadas para a temperatura. O médico ainda destacou que, devido à dificuldade dos idosos em sentir sede, uma forma de identificar a desidratação é observando a quantidade e cor da urina.
Então, Oliva deixou um alerta: é fundamental prestar atenção à hidratação, evitar a exposição ao Sol nos momentos mais quentes do dia e adequar o vestuário para a temperatura. Seguindo essas recomendações, é possível mitigar os riscos associados ao aumento das temperaturas, prevenindo assim consequências graves para a saúde dos idosos.