Senador Paulo Paim celebra sanção da lei que amplia sistema de cotas no ensino federal em pronunciamento no Senado.

O senador Paulo Paim (PT-RS) comemorou em seu discurso na última segunda-feira (13) a sanção da lei que reformula e amplia o sistema de cotas no ensino federal. Aprovado no Senado em outubro, o projeto de lei 5.384/2020 foi destacado pelo parlamentar, que foi relator da matéria. Além disso, Paim ressaltou sua participação na cerimônia realizada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio do Planalto.

A nova lei tem como objetivo principal a inclusão de alunos de escolas públicas e pessoas em situação de vulnerabilidade, assim como a população mais pobre, pessoas com deficiência, indígenas, afrodescendentes, brancos, pardos e quilombolas. Para o senador, a aprovação do texto representa “uma das mais importantes políticas públicas sociais da história do país”.

Durante seu pronunciamento, Paim ressaltou a importância da política de cotas como forma de corrigir os desencontros na sociedade brasileira ao longo dos séculos. Segundo o parlamentar, a universidade não poderia continuar sendo um “apartheid”, excluindo negros, indígenas e quilombolas. O senador fez uma analogia com a atuação do líder da África do Sul, Nelson Mandela, que acabou com o apartheid no país, promovendo melhorias significativas. Da mesma forma, Paim destacou que a política de cotas no Brasil busca abrir espaço na universidade para todos, independente de raça, etnia ou condição socioeconômica.

A Agência Senado reproduziu o discurso do senador Paulo Paim, autorizando a citação da fonte para sua divulgação. A sanção da lei que reformula e amplia o sistema de cotas no ensino federal é vista como um avanço significativo rumo à inclusão e igualdade no acesso à educação superior no país. O apoio e engajamento de parlamentares como Paim, aliado à aprovação do projeto no Senado, demonstram um passo importante na busca por uma sociedade mais democrática e justa. O impacto da nova legislação na educação brasileira é aguardado com expectativa, na esperança de muitos de que ela represente um marco na história do país.

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