De acordo com a pasta, há ainda seis investigações em andamento, com coleta de amostra, mas sem resultado laboratorial conclusivo. Esse cenário coloca em alerta as autoridades e a população, devido ao potencial impacto na saúde das aves e possíveis consequências na cadeia do comércio internacional.
É importante ressaltar que as notificações em aves silvestres e/ou de subsistência não comprometem o status do Brasil como país livre de IAAP, e segundo a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), não trazem restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros. No entanto, a detecção desses focos da doença levanta preocupações sobre as medidas de prevenção e controle que devem ser adotadas para evitar uma disseminação ainda maior.
A importância da vigilância e da implementação de medidas rigorosas de biossegurança em estabelecimentos avícolas se torna ainda mais evidente diante desse cenário, a fim de evitar a propagação do vírus e proteger a saúde das aves e das pessoas envolvidas na produção avícola.
As autoridades de saúde e agropecuárias estão trabalhando em conjunto para monitorar a situação, investigar novos casos e buscar formas de conter a disseminação da IAAP. A cooperação e conscientização da população também são fundamentais nesse processo, para que medidas preventivas possam ser adotadas em prol da segurança sanitária e da preservação da avifauna brasileira.
É crucial acompanhar de perto o desdobramento desses casos e as ações adotadas pelas autoridades competentes, a fim de garantir a segurança alimentar e a saúde das aves, bem como a preservação do status sanitário do Brasil perante a comunidade internacional.