De acordo com a Polícia Federal, todas essas publicações ocorreram após o fechamento dos portões e início dos exames, que aconteceram no último domingo, dia 5 de novembro. No entanto, o ministério informou que após as apurações, não foi identificada nenhuma postagem do conteúdo da prova antes do horário estipulado para o início da aplicação.
A PF já realizou oitivas com as pessoas que divulgaram as imagens dos cadernos de questões nas cidades de Caruaru (PE), Natal (RN), Cornélio Procópio (PR) e Brasília (DF). Além disso, estão sendo feitas diligências no Rio Grande do Sul e no Ceará. A operação também apreendeu materiais com suspeita de uso para aplicação de fraude ao exame em Maceió (AL) e Vitória da Conquista (BA).
Segundo o MEC, as empresas responsáveis pelo gerenciamento das mídias sociais foram oficializadas para preservar as imagens das provas e auxiliar com o rastreamento das postagens. O objetivo é evitar que esse tipo de irregularidade comprometa a lisura do processo de aplicação do Enem.
Essas medidas foram tomadas para garantir a segurança e a confiabilidade do Enem, que é um dos principais meios de acesso ao ensino superior no Brasil. Com milhões de participantes em todo o país, é essencial que haja um controle rígido para evitar qualquer tipo de fraude ou vazamento de informações.
Os participantes do Enem 2023 realizaram neste domingo o segundo dia de provas, e era fundamental que todas as questões de segurança estivessem sob controle para que o exame fosse realizado de forma justa e igualitária para todos os candidatos. O monitoramento da Polícia Federal é uma medida importante para assegurar a idoneidade do processo e garantir a validade dos resultados obtidos pelos estudantes.