Perfil discreto e dedicado: a trajetória do oficial de Justiça e escritor Eurico Neiva, vítima de infarto aos 49 anos

O falecimento de Eurico Neiva, oficial de Justiça, gerou grande comoção entre seus colegas de trabalho e amigos. Caracterizado por sua discrição, polidez e inteligência, Eurico realizava diariamente uma árdua rotina de cumprimento de mandados judiciais na unidade de Santana, localizada na zona norte de São Paulo.

Agora, Eurico, que nasceu na véspera do Natal de 1973 em Recife, Pernambuco, deixa um legado de estudos e dedicação ao trabalho no Judiciário, além da sua paixão pelo mundo da teledramaturgia, algo que era desconhecido para muitos de seus colegas.

Magali Pereira, diretora da Associação dos Oficiais de Justiça do Estado de São Paulo, relembra Eurico como uma pessoa “muito gentil e solícita”, um homem extremamente correto, culto e educado para falar. Eurico, que foi servidor do Judiciário em Pernambuco, manteve o ritmo de estudos e se formou em direito público na Escola Superior do Ministério Público.

Além de sua paixão pela área jurídica, Eurico também se dedicava ao mundo da teledramaturgia. Em parceria com o ator e escritor Mauro Gianfrancesco, ele fez importante contribuições para a história da televisão brasileira. Em seu livro “Astros e Estrelas da TV Tupi – Arte e História na Teledramaturgia Brasileira”, a dupla apresentou quase mil verbetes biográficos sobre artistas, resultado de uma década de pesquisas.

A notícia do falecimento de Eurico Noiva pegou a todos de surpresa, já que a sua paixão pelo mundo da teledramaturgia e a extensa pesquisa realizada em conjunto com Gianfrancesco foram mantidas em segredo.

Infelizmente, Eurico faleceu aos 49 anos, vítima de um infarto. Seu legado permanece por meio de suas obras e da admiração daqueles que o conheciam. Eurico deixa uma lacuna entre seus colegas de trabalho e amigos, mas será sempre lembrado pela sua dedicação e paixão pelo que fazia. Que seu legado perdure e inspire a todos que o conheceram.

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