O líder saudita afirmou que a Arábia Saudita condena veementemente a guerra contra os palestinos, classificando o conflito como uma catástrofe humanitária e atribuindo responsabilidade a Israel. O pedido de cessar-fogo imediato também foi endossado pelo presidente palestino, Mahmoud Abbas, que denunciou as agressões e classificou a situação como uma “guerra genocida”.
Além disso, o presidente do Irã, Ebrahim Raisi, cumprimentou o grupo palestino Hamas por sua resistência e encorajou outros países islâmicos a impor sanções contra Israel. Já o presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, também reforçou a necessidade de um cessar-fogo permanente e chamou a atenção para a urgência de uma conferência internacional de paz para buscar uma solução duradoura para o conflito.
Erdogan ainda criticou Israel e defendeu uma solução de dois Estados, além de hospedar membros do Hamas em seu país, não classificando o grupo como uma organização terrorista. Segundo ele, a formação de um Estado palestino com base nas fronteiras de 1967 é essencial para a resolução do conflito.
A escalada na violência no Oriente Médio teve início em outubro, quando combatentes do Hamas invadiram Israel, gerando uma série de ataques por parte do Estado israelense. As autoridades afirmam que, desde então, mais de 11.000 pessoas morreram na Faixa de Gaza, sendo 40% delas crianças.
A reunião dos líderes islâmicos e árabes ressalta a preocupação global com a situação no Oriente Médio e a pressão internacional pela retomada das negociações entre Israel e Palestina. A busca por uma solução pacífica e duradoura para o conflito é essencial para a estabilidade na região e a proteção dos direitos humanos.