Devido à gravidade da situação, o Governo de São Paulo está tratando o controle do greening como prioridade e adotando medidas para controlar a praga. Recentemente, uma reunião foi realizada entre o governador Tarcísio de Freitas, o corpo técnico da Secretaria de Agricultura e Abastecimento e lideranças da citricultura no estado para discutir o assunto.
Além disso, o governo lançou um canal de denúncias para produtores que identificarem a praga em seus pomares, e está alertando para o alto índice de desenvolvimento da praga em pomares abandonados e pomares caseiros. A presença do greening já foi identificada em todas as regiões citrícolas paulistas e em pomares de Minas Gerais e Paraná, além de países da América do Sul e Estados Unidos.
O controle do greening é fundamental para o agronegócio de São Paulo, que é o maior produtor de laranjas do país. A citricultura paulista exporta US$ 2 bilhões por ano e gera cerca de 200 mil empregos.
Para evitar a propagação da praga, é necessário que os produtores controlem o psilídeo por meio do uso de defensivos agrícolas e erradiquem plantas contaminadas com a bactéria. Os sintomas do greening incluem folhas amareladas e com manchas irregulares, queda prematura dos frutos, deformações e ausência de maturação das laranjas.
Portanto, o cenário é preocupante para a citricultura paulista e para o agronegócio do Brasil como um todo. Ações efetivas são necessárias para conter o avanço do greening e proteger os pomares de laranja, garantindo a sustentabilidade e a produtividade do setor.