As mortes anteriores contabilizavam quatro pessoas que perderam suas vidas devido à queda de árvores, com um caso em Osasco, um em Suzano e dois na zona leste da capital paulista. Além disso, houve uma vítima do naufrágio de uma embarcação em Ilhabela, uma morte por desabamento de um muro em Limeira e outra devido à queda da parede de um prédio em Santo André.
Os estragos não se limitaram apenas às tragédias humanas, mas também afetaram a infraestrutura e o fornecimento de serviços. Mais de 2 mil chamados em ocorrências foram registrados pelas Defesas Civis estadual e municipais e pelo Corpo de Bombeiros em 40 cidades, incluindo a capital e a região metropolitana de São Paulo.
Um dos impactos mais significativos foi a interrupção no fornecimento de energia elétrica, deixando pelo menos 200 mil pessoas sem luz na capital paulista e em 23 municípios da região metropolitana. A Enel, concessionária responsável pela distribuição de energia nessas áreas, estima que a rede esteja recomposta até esta terça-feira (7).
Além disso, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) solicitou a economia de água aos consumidores devido ao processo de restabelecimento da energia elétrica, que impactou o abastecimento em algumas localidades.
A situação também afetou o funcionamento das escolas, com 25 escolas estaduais sem energia, resultando na suspensão das aulas presenciais e na disponibilização do conteúdo das aulas pelo Centro de Mídias. Diversas escolas técnicas e faculdades no interior do estado também adotaram aulas remotas devido à falta de energia.
Apesar dos impactos significativos, não há previsão de novas tempestades e vendavais para os próximos dias. As autoridades seguem trabalhando para normalizar a situação e minimizar os efeitos do desastre causado pelo temporal em São Paulo.