Segundo o analista Craig Erlam, da Oanda, o ouro parece estar em fase de correção após não ter conseguido subir acima do suporte técnico de US$ 2 mil por onça-troy. “Talvez estejamos a assistir a uma redução de alguns dos riscos geopolíticos nos mercados ou apenas a uma correção técnica na recuperação do último mês, mas as últimas sessões não têm sido boas”, avalia o analista.
Já o Commerzbank avalia que o metal precioso não foi capaz de defender seus ganhos resultantes do relatório de empregos payroll mais fraco na semana passada, o que sugere que o dólar e os rendimentos dos Treasuries não são os principais impulsionadores do preço do ouro. “Dado que o conflito no Médio Oriente não aumentou ainda mais até agora, apesar da ofensiva terrestre do exército israelense na Faixa de Gaza, o preço do ouro parece estar novamente a perder parte do seu prêmio de risco geopolítico.”
A queda do ouro também foi influenciada pela força do dólar em relação a outras moedas, o que aumentou a pressão sobre o metal precioso. Além disso, a atenuação dos temores em relação ao conflito no Oriente Médio também contribuiu para a desvalorização do ouro.
Esses fatores levaram a uma queda significativa no preço do ouro, que está em fase de correção após não ter conseguido se manter acima do suporte técnico de US$ 2 mil por onça-troy. A expectativa é que o metal precioso continue sofrendo pressão nos próximos dias, à medida que o dólar se mantém forte e os riscos geopolíticos no Oriente Médio se reduzem.
Diante desse cenário, investidores e analistas estão atentos às movimentações do mercado e buscando entender os fatores que estão influenciando a queda do ouro. A correção técnica, a força do dólar e a diminuição dos riscos geopolíticos são os principais pontos que estão sendo observados para compreender o comportamento do metal precioso.