Além disso, a safra de balanços e as expectativas de progresso na agenda econômica também atuaram como estímulos para o Índice Bovespa, que registrou um aumento de 0,23% no dia anterior, atingindo os 118.431,25 pontos. Na terça-feira, foram divulgados os resultados trimestrais do Itaú Unibanco e da Gerdau, que podem ter influenciado positivamente os investidores.
A alta do principal indicador da B3 foi impulsionada principalmente por ações relacionadas ao ciclo econômico, em meio a sinais de que haverá ao menos mais dois cortes de meio ponto percentual na Selic, em dezembro e em janeiro. Essa expectativa está baseada na divulgação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom), bem como nas declarações do presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. Os juros futuros e o dólar também apresentaram queda nesse cenário.
No que diz respeito ao cenário federal interno, o senador Eduardo Braga (MDB-AM), relator da reforma tributária, divulgou a complementação de seu voto, que será lida na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) hoje. Braga acatou 37 emendas apresentadas por senadores, tanto da base de apoio ao governo, quanto da oposição. Esse contexto, juntamente com as expectativas em relação às falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) sobre juros, contribuíram para a movimentação do mercado.
Às 11h22, o Ibovespa registrava um aumento de 0,56%, atingindo os 119.091,48 pontos, com a Vale quase 1,00% em queda e a Petrobras cedendo em torno de 0,70%. O Itaú Unibanco, por sua vez, apresentava uma alta máxima de 2,09%. A maior elevação da carteira do Ibovespa pertencia ao Magazine Luiza, com ganhos de 8,395%. No entanto, o quadro ainda é sensível e está sujeito a mudanças, especialmente diante das perspectivas de cortes na taxa básica de juros no Brasil e de oscilações no cenário internacional.