Segundo o Sindicato dos Rodoviários do Distrito Federal, as empresas propuseram reajustes de 5,33% nos salários, plano de saúde e plano odontológico, 8% no tíquete alimentação e 10% na cesta básica. No entanto, a categoria considerou que os índices apresentados não foram satisfatórios. A Central Única dos Trabalhadores (CUT) também apoia a greve.
A Justiça classificou a paralisação como abusiva por ter sido iniciada sem aviso regular e sem a definição de percentuais mínimos de funcionamento do sistema rodoviário de transporte coletivo. O presidente do TRT-10 destacou que, embora as informações apresentadas demonstrem que a categoria informou às empresas com antecedência de 72 horas, como exigido por lei, não há evidências de que a população tenha sido informada.
Nas redes sociais, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, pediu que os rodoviários voltem à mesa de negociação com as empresas “pelo bem de todos”. Segundo ele, milhares de trabalhadores dependem do transporte público para seguir com suas vidas. Ibaneis também ressaltou que a Secretaria de Mobilidade vem fazendo todos os esforços para colaborar com o fim da greve e apelou para que ambas as partes cheguem a um acordo.
Diante da paralisação dos rodoviários, a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) informou por meio de uma nota que irá atuar com o máximo de sua capacidade. A empresa reforçará o quadro de pessoal nas estações de maior fluxo e, se necessário, estenderá o horário de pico para transportar os usuários.
Neste cenário, a população do Distrito Federal enfrenta dificuldades para se deslocar, com as paradas de ônibus cheias e a sobrecarga no sistema de metrô. A expectativa é que a greve seja solucionada o mais rápido possível, de forma que o transporte público volte a funcionar normalmente e a população não seja prejudicada. Acompanharemos os desdobramentos dessa situação e informaremos em breve.
