Haddad ressaltou que as medidas adotadas pelo governo têm contribuído para a redução da inflação, o que permite a queda da taxa de juros e estimula o crescimento econômico. Segundo ele, não se trata apenas de uma redução artificial da inflação, mas sim de um trabalho contínuo para que esse processo aconteça. O ministro também afirmou que o ciclo de cortes na taxa de juros deve se manter, uma vez que o governo continuará trabalhando em parceria para estimular a economia.
No entanto, Haddad reconhece que o principal obstáculo para cortes maiores na taxa de juros são as taxas praticadas pelos países mais ricos, como os Estados Unidos e a Europa. O ministro acredita que ao longo do próximo ano essa situação possa ser corrigida, o que abriria espaço para novas reduções na taxa básica de juros no Brasil.
Na semana passada, o Federal Reserve (FED), banco central dos Estados Unidos, decidiu manter os juros básicos entre 5% e 5,25% ao ano. Essa decisão surpreendeu o mercado financeiro, que esperava um aumento na taxa de juros devido a diversos fatores, incluindo o conflito entre Israel e o movimento Hamas.
A expectativa é que a manutenção dos juros nos Estados Unidos tenha um impacto positivo no Brasil, principalmente no que diz respeito à inflação. Com a taxa básica de juros dos Estados Unidos estável, a tendência é que haja uma menor pressão inflacionária no Brasil, o que poderia permitir cortes maiores na taxa básica por parte do Banco Central brasileiro.
Portanto, com as condições econômicas favoráveis e a possibilidade de correção nas taxas de juros dos países mais ricos, espera-se que o ciclo de cortes na taxa básica de juros no Brasil possa se manter nos próximos meses, estimulando assim o crescimento econômico do país.
