Durante o mesmo evento, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) informou que cerca de 300 mil imóveis ainda estão sem luz no estado. A falta de energia foi mais intensa no final de semana, quando aproximadamente 3,7 milhões de pessoas chegaram a ficar sem luz.
A Enel, responsável pela distribuição de energia elétrica em São Paulo, recebeu uma notificação da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) nesta segunda-feira (6). A empresa alega que essa foi a primeira vez que teve que lidar com um evento climático de tamanha magnitude.
Além da falta de energia, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) também destacou que a interrupção causou a falta de água. Moradores do estado relataram diversos problemas decorrentes do apagão, como a perda de alimentos e dificuldades para trabalhar desde o temporal. Um levantamento da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel) indicou que 49% desses estabelecimentos tiveram prejuízos leves a moderados devido à situação.
Diante dessa situação, a Enel será obrigada a ressarcir os consumidores afetados. Essa medida foi afirmada pelo secretário nacional do consumidor em entrevista à CNN. A empresa será responsabilizada pelos danos causados pela falta de energia e terá que compensar os consumidores de acordo com os prejuízos sofridos.
Os impactos desse apagão vão além da falta de energia elétrica. Afetam negativamente a rotina das pessoas, prejudicando suas atividades diárias, além de trazer prejuízos financeiros para vários setores, como bares e restaurantes.
Diante desse cenário, é necessário que haja uma atuação conjunta entre as autoridades competentes para que o fornecimento de energia seja completamente restabelecido o mais rápido possível. As medidas de ressarcimento aos consumidores também devem ser tomadas de forma efetiva para amenizar as consequências causadas por esse apagão.
