A visita de Blinken ao Oriente Médio faz parte dos esforços dos EUA em conter o drama humanitário em Gaza, que está em escalada de conflitos. No entanto, Israel se mantém contra qualquer trégua até que o Hamas libere mais de 200 pessoas que foram sequestradas no ataque terrorista de 7 de outubro e são mantidas como reféns há quase um mês.
Durante a parada em Bagdá, Blinken afirmou que “é um processo” e que Israel levantou questões importantes sobre como a pausa humanitária funcionaria e como isso afetaria as pessoas mantidas como reféns pelo Hamas. Enquanto isso, a Autoridade Palestina divulgou um comunicado pedindo a Blinken para interromper imediatamente a guerra devastadora e acelerar o fornecimento de ajuda humanitária, incluindo cuidados médicos, alimentos, água, eletricidade e combustível para Gaza.
Em entrevista à rede CBS, o embaixador palestino no Reino Unido, Husam Zomlot, afirmou que o encontro foi tenso devido a diferenças de opinião, mas ressaltou que os EUA têm a oportunidade de mediar o conflito árabe-israelense.
Esta é a terceira visita de Blinken à região desde o início da guerra e a primeira à capital da Autoridade Nacional Palestina. Ele já passou por Tel Aviv e Amã antes de chegar a Ramallah e, em seguida, fez uma visita surpresa a Bagdá, onde discutiu a escalada da violência no Oriente Médio com o primeiro-ministro Mohammed Shia al-Sudani.
Enquanto Blinken se reúne com líderes regionais para discutir o avanço da guerra, Israel anunciou um cerco total à Cidade de Gaza. De acordo com o porta-voz das Forças de Defesa de Israel, Daniel Hagari, o enclave foi dividido em duas partes: o norte de Gaza e o sul de Gaza.