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Polícia Civil de SP prende dez foragidos da Justiça durante o Grande Prêmio São Paulo de Fórmula 1

Durante o Grande Prêmio São Paulo de Fórmula 1, realizado no Autódromo de Interlagos, a Polícia Civil de SP prendeu dez foragidos da Justiça entre sexta-feira e sábado. As prisões foram realizadas pela Divisão Especial de Atendimento ao Turista (Deatur) e os suspeitos eram procurados por ordem judicial em casos de pedofilia e outros crimes. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados, mas a polícia chegou a anunciar a prisão de um condenado por roubo, que conseguiu escapar antes da chegada das equipes policiais.

Segundo a Secretaria de Segurança, as prisões foram possíveis após a identificação dos suspeitos entre o público, por meio do cruzamento de dados entre a pasta e a organização do evento. Porém, não foram divulgados detalhes sobre como ocorreram as identificações e prisões, se dentro ou fora do autódromo. O sistema de integração entre a segurança pública e o banco de dados do evento funcionou desde o momento da compra do ingresso, verificando as informações cadastrais do público em bases de dados estaduais e federais.

Um dos suspeitos, condenado por estupro de vulnerável, foi detido enquanto trabalhava em uma empresa de limpeza contratada para o evento. Apesar do apoio da Interpol para identificar pendências criminais entre o público estrangeiro, todas as detenções realizadas eram de brasileiros. Os presos foram encaminhados para audiências de custódia e permanecem à disposição do Judiciário.

Além das prisões, a Secretaria de Segurança informou que tropas especiais da Polícia Militar realizaram operações preventivas no entorno do autódromo há duas semanas, com o intuito de reduzir a criminalidade. Durante o evento, um cinturão de segurança foi montado e um posto de comando instalado para coordenar as ações externas dos policiais militares. No dia da corrida, 1,3 mil policiais militares foram empregados.

Não foi divulgado o total de presos cujo mandado de prisão era por pensão alimentícia. Essas prisões, que não são consideradas criminais, são utilizadas pela polícia paulista para aumentar as estatísticas de suas operações. Na Operação Escudo, por exemplo, cerca de 30% das prisões eram de homens procurados por atrasar o pagamento de pensão alimentícia.

Com essa ação durante o Grande Prêmio São Paulo de Fórmula 1, a Polícia Civil de SP reforça sua atuação no combate à criminalidade e na captura de foragidos da Justiça. O evento esportivo se mostrou também uma oportunidade para a polícia estreitar a integração do sistema de segurança pública com o banco de dados da organização, garantindo maior eficiência na identificação de suspeitos.

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