Ao longo dos quatro dias de festa, serão realizadas mais de 60 apresentações de música e dança, representando 34 países. O palco, situado no jardim do Museu, receberá cerca de 15 grupos por dia, incluindo o grupo Kiendaiko, com seus tradicionais tambores japoneses, e as cantoras Mah Mooni (Irã) e Vesna Bankovic (Sérvia). Além disso, haverá apresentações de dança coreana e de músicos africanos, como Hélio Ramalho (Cabo Verde) e Otis Selimane (Moçambique).
A gastronomia também promete ser um dos pontos altos do evento, com 43 expositores que oferecerão pratos típicos de 37 países, como Peru, Itália, Afeganistão, Japão, Índia, Alemanha, Síria e Dinamarca. Além disso, haverá um empório com produtos que refletem a mistura de referências culturais e gastronômicas dos migrantes, como doces, queijos, cervejas de diversas partes do mundo, geleias, missô, saquês japoneses, entre outros.
A festa também contará com uma feira de artesanato multicultural, onde será possível conhecer e comprar peças que representam culturas e costumes de mais de 20 países e regiões, como Armênia, Sudão, Colômbia, Coreia do Sul, Rússia e Portugal. Além disso, serão realizadas cerca de 50 oficinas experienciais, que contemplarão atividades de dança e movimento, artesanato e gastronomia de diferentes culturas.
No dia 20 de novembro, em celebração ao Dia da Consciência Negra, o evento terá atividades relacionadas ao tema, como a exposição “Onde o Arco-íris se Esconde”, do artista plástico angolano Paulo Chavonga, que aborda temas como xenofobia, racismo e migração reversa. Além disso, comunidades africanas estarão representadas no evento por grupos de dança e música, e serão oferecidas oficinas de turbantes africanos e de percussão e dança da Guiné.
Durante a festa, também será possível conhecer e participar de atividades especiais do Museu da Imigração, como palestras sobre objetos raros da coleção do museu, visitas guiadas pela Hospedaria de Imigrantes do Brás e contações de histórias promovidas pelo Educativo do MI. Além disso, será possível conhecer as instalações do Arsenal da Esperança, projeto que acolhe diariamente homens em situação de vulnerabilidade.
A festa contará, ainda, com medidas de acessibilidade, como audiodescrição do ambiente e folder de programação, e monitores preparados para receber pessoas com deficiência visual. Também haverá intérpretes de Libras para tradução de conteúdos no palco principal e nas oficinas.
Os ingressos antecipados, que já estão disponíveis para compra, oferecem desconto e dão direito a uma fila de acesso exclusiva para entrada na festa. É importante ressaltar que a programação está sujeita a alterações e o evento está sujeito à lotação. Para mais informações sobre a programação e venda de ingressos, acesse o portal do Museu da Imigração.