A reunião foi convocada após incidentes ocorridos na última quinta-feira, quando torcedores do Boca Juniors e do Fluminense se envolveram em uma confusão nas proximidades do Hotel Belmont Copacabana Palace, onde estava montado o evento chamado Fan Fest. A polícia militar foi acionada e utilizou balas de borracha e gás para dispersar as pessoas presentes no local.
Durante o encontro, a Conmebol informou que os clubes e as federações concordaram em fazer um apelo conjunto para evitar atos de violência. A entidade também publicou um tweet pedindo respeito e paz durante a final da Libertadores.
Após a reunião, o Fluminense divulgou uma nota oficial repudiando qualquer tipo de violência, verbal ou física, por parte das torcidas. O clube declarou que o foco dos torcedores deve ser exclusivamente o futebol e a festa, aproveitando esse momento histórico para o clube.
Jorge Amor Ameal, presidente do Boca Juniors, também se pronunciou através de um vídeo divulgado pela Conmebol. Ele afirmou que a partida será realizada com público e não haverá nenhum problema. Ameal pediu às pessoas que respeitem o rival, enfatizando que não se trata de uma guerra, mas de uma partida de futebol. Ele demonstrou carinho pelo público brasileiro e expressou o desejo de ser correspondido.
Além da segurança, os presentes na reunião também revisaram a logística de acesso dos torcedores ao estádio, as áreas destinadas a cada clube, os planos e o perímetro ao redor do Maracanã. A Conmebol enfatizou a importância de tomar precauções extremas para evitar excessos e minimizar o contato entre os torcedores, levando em consideração a grande quantidade de torcedores dos dois clubes.
Em suma, a Conmebol realizou uma reunião com representantes do Fluminense, Boca Juniors, CBF e AFA para discutir a questão da segurança da final da Copa Libertadores. Os clubes e as federações concordaram em apelar conjuntamente pela paz e pelo respeito durante o evento. Além disso, foram revisados aspectos logísticos relacionados ao acesso dos torcedores e ao perímetro do estádio. Agora, cabe às torcidas fazerem sua parte, aproveitando o momento histórico do futebol sul-americano com respeito e sem violência.