Repórter São Paulo – SP – Brasil

TRT-2 emite liminar para reintegração de trabalhadores demitidos da GM; empresa tem 48 horas para cumprir decisão.

Na última quarta-feira (01/11), o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-2) emitiu uma liminar determinando a reintegração dos 1,2 mil funcionários da General Motors (GM) que foram demitidos há pouco mais de 10 dias das plantas de Mogi das Cruzes, São José dos Campos e São Caetano. Com a decisão, a empresa tem um prazo de 48 horas para reintegrar esses trabalhadores. A medida foi tomada horas após a categoria aprovar a continuidade da greve.

Inicialmente, a decisão do TRT-2 abrangia apenas os 839 trabalhadores da planta de São José dos Campos. No entanto, a medida foi estendida posteriormente para incluir os 300 demitidos em São Caetano e os 105 em Mogi das Cruzes. Caso a determinação não seja cumprida, a GM terá que pagar uma multa diária de R$ 1.000 por trabalhador demitido ou que ainda não tenha sido reintegrado.

Pela manhã, o Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano realizou uma nova assembleia para discutir a situação dos trabalhadores. Sem chegar a um acordo na Justiça do Trabalho, os funcionários votaram pela continuidade da greve. Além disso, o sindicato informou os trabalhadores sobre uma Ação Civil Pública que busca a reintegração dos demitidos.

A greve dos funcionários da GM já dura cerca de 10 dias e tem causado preocupação para a empresa, que tem enfrentado dificuldades na produção e entregas de veículos. A paralisação teve início após a demissão em massa de 1,2 mil trabalhadores, o que gerou revolta e indignação entre os funcionários.

A decisão do TRT-2 é vista como uma vitória para os trabalhadores e para o sindicato, que tem lutado pela reintegração dos demitidos desde o início da greve. A expectativa é que a GM cumpra a determinação e reintegre os funcionários o mais rápido possível, evitando assim o pagamento das multas diárias estabelecidas pela Justiça.

Enquanto isso, a greve dos funcionários da GM continua, com o objetivo de pressionar a empresa a atender às reivindicações dos trabalhadores e garantir melhores condições de trabalho e estabilidade no emprego. A situação ainda está sendo acompanhada de perto pelas autoridades e pelo sindicato, que esperam que a questão seja resolvida de forma justa e satisfatória para ambas as partes envolvidas.

Sair da versão mobile