De acordo com o Comando Militar do Sudeste (CMSE), a Justiça Militar da União acatou o pedido de busca e apreensão, expedindo o respectivo mandado no curso do Inquérito Policial Militar. A ação teve como alvo endereços no bairro Jardim Vila Galvão, em Guarulhos.
A tropa do Exército, utilizando o poder de polícia judiciária militar, atuou em conjunto com a Polícia Militar para investigar o furto do armamento. Em nota, o Exército Brasileiro reafirmou que considera o episódio inaceitável e mobilizará todos os esforços para recuperar as armas e responsabilizar os autores.
Durante a operação, foram cumpridos mandados de busca e apreensão em residências que poderiam ter guardado as armas furtadas. Até o momento, uma pessoa foi detida e será levada para a delegacia. No entanto, nenhuma das quatro metralhadoras foi localizada.
Desde que o furto ocorreu, 17 das 21 armas foram recuperadas pelas polícias do Rio de Janeiro e de São Paulo. No entanto, as quatro metralhadoras com poder antiaéreo continuam desaparecidas.
Segundo relatos, o furto aconteceu nas primeiras horas do feriado de 7 de Setembro, quando o quartel estava vazio. Durante alguns minutos, o circuito de energia do Arsenal de Guerra foi desligado, o que desativou as câmeras de segurança e o alarme do paiol. Sem o alarme e as imagens, três militares teriam rompido o cadeado que mantinha as armas guardadas e as levaram para o carro do próprio Exército.
O desaparecimento das armas só foi notado em 10 de outubro, quando foi verificado que o cadeado e o lacre do local haviam sido trocados. Como consequência, os 480 militares do Arsenal de Guerra de São Paulo ficaram aquartelados por uma semana, sendo liberados gradualmente até terça-feira passada.
A busca pelas quatro metralhadoras furtadas continua, e as autoridades afirmam que darão continuidade às investigações para descobrir o paradeiro das armas e responsabilizar os envolvidos nesse crime.