Operação conjunta do Exército e da PMSP busca recuperar metralhadoras furtadas em Barueri, com quatro armas ainda desaparecidas

Nesta terça-feira (31), o Exército e a Polícia Militar de São Paulo (PMSP) realizaram uma operação no bairro Jardim Vila Galvão, em Guarulhos, na região metropolitana, como parte das investigações do furto de 21 metralhadoras do Arsenal de Guerra do Exército em Barueri. A ação teve como objetivo encontrar as quatro armas que ainda estão desaparecidas.

O pedido de busca e apreensão foi autorizado pela Justiça Militar da União durante o Inquérito Policial Militar que investiga o roubo. Cerca de 45 militares do Exército e da PM, com o apoio de oito viaturas especializadas, participaram da operação.

No último dia 26, 17 militares foram presos administrativamente pelo furto das armas. Em comunicado, o Comando Militar do Sudeste informou que eles estão cumprindo punição disciplinar por “falha de conduta e/ou erro de procedimento nos processos de fiscalização e controle de armamento”.

Algumas das metralhadoras roubadas já foram recuperadas. No dia 19 de outubro, a Polícia do Rio de Janeiro encontrou oito delas no bairro Gardênia Azul, na zona oeste da capital fluminense. Já no dia 21 de outubro, a Polícia Civil de São Paulo localizou mais nove armas.

De acordo com um levantamento do Instituto Sou da Paz, o desaparecimento das 21 metralhadoras no Comando Militar do Sudeste, em Barueri, foi o maior furto de armas do Exército desde 2009. A situação veio à tona no dia 10 de outubro, quando uma inspeção revelou a discrepância e o sumiço das armas, sendo que 13 delas eram do calibre ponto 50, capazes de perfurar aeronaves.

Antes desse caso, o maior desvio de armas ocorreu em 2009, quando sete fuzis foram roubados de um quartel em Caçapava, cidade do Vale do Paraíba. No entanto, posteriormente, todos os sete fuzis foram encontrados.

As investigações sobre o furto das 21 metralhadoras continuam, e as autoridades trabalham para encontrar as armas restantes e responsabilizar os envolvidos no crime. A segurança e o controle do armamento militar são questões de extrema importância, e é fundamental que medidas severas sejam tomadas para evitar que situações como essa voltem a acontecer.

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