Os especialistas presentes na comissão afirmaram que o Brasil tem todo o potencial necessário para se tornar o maior produtor mundial de hidrogênio verde. O país já é conhecido internacionalmente pela sua expertise na produção de etanol a partir da cana-de-açúcar, o que o coloca em uma posição privilegiada para expandir sua capacidade de produção de hidrogênio.
O hidrogênio verde é considerado uma alternativa promissora para a mobilidade sustentável, pois não emite gases poluentes durante sua queima. Além disso, o hidrogênio pode ser produzido a partir de fontes renováveis, como a energia solar e eólica, tornando-se uma opção ainda mais atrativa para reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
Os debatedores ressaltaram que, além de utilizar a infraestrutura já estabelecida para o etanol, o Brasil também possui um vasto território propício para a produção de hidrogênio. O país tem condições climáticas favoráveis e abundantes recursos naturais, o que poderá impulsionar ainda mais a produção de hidrogênio verde.
No entanto, os especialistas também alertaram para a necessidade de investimentos em pesquisa e desenvolvimento para tornar a produção de hidrogênio mais eficiente e barata. Apesar das vantagens do hidrogênio verde, ainda existem desafios a serem superados, como o armazenamento e transporte do gás em larga escala.
Diante disso, a Comissão Especial de Hidrogênio Verde se comprometeu em incentivar o investimento em tecnologias de produção de hidrogênio e em políticas públicas que promovam o uso desse combustível no setor de mobilidade no país. O objetivo é transformar o Brasil em um líder global na produção e utilização do hidrogênio verde, contribuindo para a transição energética e a redução das emissões de carbono.
Em conclusão, a discussão promovida pela Comissão Especial de Hidrogênio Verde trouxe à tona a importância do hidrogênio como alternativa para a mobilidade sustentável no Brasil. Com a infraestrutura já estabelecida para a produção de etanol e seu vasto potencial de recursos naturais, o país está bem posicionado para se tornar o maior produtor mundial de hidrogênio verde. No entanto, é necessário investir em pesquisa e desenvolvimento para superar os desafios técnicos e tornar a produção de hidrogênio mais eficiente e acessível.
