Essa reunião será mais uma tentativa de buscar medidas que garantam o acesso da população de Gaza à assistência humanitária e protejam os civis envolvidos no conflito. É importante destacar que o Brasil tem a responsabilidade de presidir o colegiado até esta terça-feira (31).
Desde a primeira reunião do Conselho de Segurança sobre os avanços da guerra, várias propostas de resoluções foram apresentadas, porém, todas foram vetadas pelos países membros. A Rússia apresentou duas propostas, o Brasil uma e os Estados Unidos, outra.
O órgão internacional responsável por zelar pela paz internacional é composto por cinco membros permanentes: China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos. Além disso, há membros rotativos, que neste momento são Albânia, Brasil, Equador, Gabão, Gana, Japão, Malta, Moçambique, Suíça e Emirados Árabes.
No sábado (28), o Escritório de Representação do Brasil em Ramala, na Cisjordânia, informou que foi restabelecido o contato telefônico com os brasileiros que se encontram nas cidades de Rafah e Khan Yunis, ao sul da Faixa de Gaza. Os bombardeios haviam derrubado a rede de telefonia na última sexta-feira.
A representação brasileira afirmou que não houve relatos de pessoas feridas em decorrência dos bombardeios e que o grupo, composto por 34 pessoas (sendo 24 brasileiros, sete palestinos em processo de imigração e três palestinos familiares), aguarda apenas a autorização do governo egípcio para retornarem ao Brasil, o que já foi solicitado.
É fundamental que os esforços no Conselho de Segurança para buscar uma solução para o conflito sejam intensificados, priorizando sempre a proteção dos civis e o fornecimento de assistência humanitária aos afetados pela guerra. A reunião de emergência desta segunda-feira (30) é uma oportunidade importante para discutir medidas efetivas e promover a paz na região.