Até o momento, várias propostas de resolução foram vetadas pelos países que fazem parte do Conselho de Segurança da ONU. A Rússia apresentou duas propostas, enquanto Brasil e Estados Unidos também fizeram uma cada. Essas negativas têm dificultado as discussões sobre o avanço da guerra.
O Conselho de Segurança da ONU é responsável por cuidar da paz internacional e é composto por cinco membros permanentes: China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos. Além disso, há outros membros rotativos, como Albânia, Brasil, Equador, Gabão, Gana, Japão, Malta, Moçambique, Suíça e Emirados Árabes.
Em relação à situação dos brasileiros que estão na região de conflito, o Escritório de Representação do Brasil em Ramala, na Cisjordânia, informou ontem que conseguiu restabelecer o contato telefônico com as pessoas que estão nas cidades de Rafah e Khan Yunis, ao sul da Faixa de Gaza. Apesar dos bombardeios que deixaram a rede de telefonia inoperante, não há relatos de feridos entre o grupo de 34 pessoas, sendo 24 brasileiros, sete palestinos em processo de imigração e três palestinos familiares. Eles estão aguardando autorização do governo egípcio para retornarem ao Brasil.
Essa reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU é vista como uma oportunidade de discutir novas propostas e medidas para trazer mais segurança e assistência humanitária à população de Gaza. O Brasil, como atual presidente do conselho, espera conseguir avançar nessas negociações e contribuir para a pacificação da região. No entanto, os vetos e a falta de acordo entre os países têm sido um obstáculo para alcançar uma resolução efetiva. Resta aguardar os resultados dessa reunião e torcer para que as partes envolvidas encontrem uma solução pacífica e duradoura para o conflito.