Ministro de Relações Exteriores do Brasil vai a Nova York tratar da guerra entre Israel e Hamas em reunião de emergência da ONU.

O ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, está se preparando para viajar para Nova York, onde participará de uma reunião de emergência do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) para discutir a guerra entre Israel e o Hamas. O encontro está marcado para amanhã (30) e tem como objetivo principal encontrar medidas para garantir o acesso da população de Gaza à assistência humanitária e proteger os civis. Vale ressaltar que o Brasil atualmente preside o conselho até o dia 31 de outubro.

Até o momento, várias propostas de resolução foram vetadas pelos países que fazem parte do Conselho de Segurança da ONU. A Rússia apresentou duas propostas, enquanto Brasil e Estados Unidos também fizeram uma cada. Essas negativas têm dificultado as discussões sobre o avanço da guerra.

O Conselho de Segurança da ONU é responsável por cuidar da paz internacional e é composto por cinco membros permanentes: China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos. Além disso, há outros membros rotativos, como Albânia, Brasil, Equador, Gabão, Gana, Japão, Malta, Moçambique, Suíça e Emirados Árabes.

Em relação à situação dos brasileiros que estão na região de conflito, o Escritório de Representação do Brasil em Ramala, na Cisjordânia, informou ontem que conseguiu restabelecer o contato telefônico com as pessoas que estão nas cidades de Rafah e Khan Yunis, ao sul da Faixa de Gaza. Apesar dos bombardeios que deixaram a rede de telefonia inoperante, não há relatos de feridos entre o grupo de 34 pessoas, sendo 24 brasileiros, sete palestinos em processo de imigração e três palestinos familiares. Eles estão aguardando autorização do governo egípcio para retornarem ao Brasil.

Essa reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU é vista como uma oportunidade de discutir novas propostas e medidas para trazer mais segurança e assistência humanitária à população de Gaza. O Brasil, como atual presidente do conselho, espera conseguir avançar nessas negociações e contribuir para a pacificação da região. No entanto, os vetos e a falta de acordo entre os países têm sido um obstáculo para alcançar uma resolução efetiva. Resta aguardar os resultados dessa reunião e torcer para que as partes envolvidas encontrem uma solução pacífica e duradoura para o conflito.

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