Sete erros na decoração de apartamentos pequenos: saiba como evitá-los com as dicas da arquiteta Mari Milani.

Em um apartamento pequeno, é essencial aproveitar cada centímetro de espaço disponível. No entanto, muitas vezes cometemos erros ao decorar esses imóveis compactos, o que pode comprometer a circulação e a sensação de amplitude do ambiente. Por isso, a arquiteta Mari Milani compartilha sete dicas para evitar esses equívocos.

O primeiro erro comum é escolher móveis grandes demais para o espaço. Isso prejudica a circulação e dá a impressão de que o ambiente é ainda mais apertado. Por exemplo, ao escolher um sofá, é recomendado optar por um modelo com encosto mais baixo, braços estreitos e pés finos, para que ele ocupe menos espaço visualmente.

Outro erro é selecionar uma mesa de jantar maior do que o cômodo comporta. De acordo com a arquiteta, uma mesa redonda geralmente se ajusta melhor ao espaço que uma mesa quadrada. No quarto, também é importante prestar atenção ao tamanho da cama, garantindo uma circulação mínima de 60 cm na frente e nas laterais. Além disso, é aconselhável escolher modelos de camas mais baixas, entre 45 e 50 cm, para evitar a sensação de um volume muito grande no ambiente.

O segundo erro é o excesso de informação visual nos ambientes pequenos. Para evitar esse problema, é recomendado reduzir ao máximo a quantidade de objetos à mostra, optando por uma decoração mais minimalista e organizada. Na cozinha, por exemplo, uma dica é esconder os equipamentos dentro da marcenaria. Caso eles fiquem expostos, é importante que tenham a mesma cor para criar uma maior harmonia visual.

O tamanho inadequado de cortinas e tapetes é outro erro comum. Cortinas curtas e tapetes pequenos podem fazer com que o ambiente pareça ainda menor. Por isso, é indicado que as cortinas se estendam até o piso e as persianas ultrapassem pelo menos 10 cm o tamanho da janela. Já o tapete da sala deve envolver todos os móveis do espaço que ele irá delimitar, como o sofá e o rack, por exemplo.

Outro aspecto importante é a escolha das cores. Investir em tons mais claros ajuda a dar uma sensação de amplitude ao ambiente, sem a necessidade de deixar tudo branco. Tonalidades menos escuras para paredes, pisos e móveis grandes, como o sofá, são indicadas para criar esse efeito. Bege e cinza claro são boas opções.

A iluminação também desempenha um papel fundamental na sensação de espaço. Ambientes mal iluminados ficam mais escuros e parecem menores. Portanto, é essencial valorizar a luz natural, mantendo as janelas livres de obstáculos e escolhendo tecidos mais leves para as cortinas. Além disso, é interessante investir em iluminação artificial, utilizando trilhos, abajures e arandelas para direcionar a luz para diferentes pontos.

A presença de espelhos também pode ajudar a ampliar e iluminar os ambientes pequenos. No entanto, é importante pensar na melhor posição para instalá-los, evitando reflexos indesejados, como a luz de uma televisão. Em uma sala, por exemplo, a arquiteta Mari Milani forrou paredes perpendiculares com espelhos, criando a sensação de prolongamento da mesa de jantar.

Por fim, é importante considerar a altura do teto. Rebaixar o forro de gesso em um ambiente pequeno pode diminuir ainda mais a sensação de espaço. Caso o pé-direito já seja baixo, recomenda-se evitar o rebaixamento do teto. No entanto, se for necessário esconder fiações, é possível rebaixar apenas alguns centímetros. A altura mínima indicada pelo arquiteta é de 2,45 m.

Em suma, ao decorar um apartamento pequeno, é essencial ter em mente o uso adequado do espaço e evitar erros comuns que podem comprometer a circulação, a luminosidade e a sensação de amplitude do ambiente. Com as dicas da arquiteta Mari Milani, é possível criar um ambiente confortável e funcional em um imóvel compacto.

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