Tendência de queda é mantida: Roubos e furtos na região central de São Paulo diminuem respectivamente em 52% e 35%

Na região central de São Paulo, os índices de roubos continuam em queda, completando 29 semanas consecutivas de redução. Entre os dias 16 e 22 de outubro deste ano, os registros de roubo nos bairros de Campos Elíseos e Santa Cecília, que abrangem os 3º e 77º DPs, foram 52% menores em comparação ao mesmo período de 2022. Houve uma diminuição de 91 ocorrências, passando de 174 para 83 casos.

Além disso, os furtos também apresentaram uma queda de 35%, em relação à semana correspondente do ano anterior. Foram registrados 223 casos, contra os 342 ocorridos anteriormente, representando uma redução de 119 boletins.

Esses dados foram divulgados pelo relatório das Cenas Abertas de Uso, que analisa semanalmente as estatísticas criminais da região, com o objetivo de auxiliar as forças de segurança na elaboração de políticas públicas de combate à criminalidade.

Desde a implantação do sistema, em março deste ano, os roubos têm apresentado uma queda consistente. Na terceira semana de outubro, em comparação com a primeira semana de monitoramento, houve uma redução de 56% nesse tipo de crime. Já os furtos tiveram uma diminuição de 28% nesse mesmo período.

Na última semana analisada, 55 pessoas foram presas em flagrante por diversos crimes, como tráfico de drogas, roubo, furto, receptação, estelionato e falsificação de documentos. Além disso, foram recapturados 28 procurados pela Justiça.

Em relação ao policiamento na região central, houve um incremento de 120 policiais militares com a implantação da operação Impacto-Centro, que também abrange a área conhecida como Cracolândia. Além disso, mais de 1,5 mil vagas foram disponibilizadas pela Atividade Delegada no centro. A Polícia Civil também tem realizado a Operação Resgate desde janeiro deste ano, resultando em 404 flagrantes, 634 presos e 659 celulares apreendidos até o dia 1º de outubro.

Outra ação importante é a utilização de tornozeleiras eletrônicas, disponibilizadas pela Secretaria de Administração Penitenciária (SAP). Desde o dia 11 de setembro, essas tornozeleiras estão sendo utilizadas em audiências de custódia na capital, prioritariamente para casos de violência doméstica. A colocação das tornozeleiras é feita por policiais militares no próprio Fórum, assim que determinado pelo juiz. Até o dia 26 de outubro, 62 indivíduos foram equipados com as tornozeleiras, sendo 26 por casos de violência doméstica. Os primeiros equipamentos são apenas o início do projeto, já que no mês passado a SAP renovou a contratação de 8 mil tornozeleiras e a SSP está finalizando o edital de contratação de mais dispositivos para a expansão do projeto.

Com essas medidas e a efetividade das ações de segurança na região central de São Paulo, a expectativa é de que os índices de crimes sigam em queda, proporcionando mais tranquilidade e segurança para a população local.

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