A clínica contava com uma câmara de bronzeamento improvisada e não seguia as medidas de higiene necessárias. A responsável pelo local, uma mulher de 38 anos, está sendo investigada pelas autoridades.
As denúncias sobre a clínica clandestina já ocorriam há aproximadamente um mês. Agentes sanitários foram até o local após receberem informações anônimas e constataram as irregularidades. A proprietária foi notificada sobre as ilegalidades e orientada a regularizar a situação.
No entanto, mesmo após as orientações, as denúncias continuaram e a polícia descobriu que a mulher estava operando em um novo endereço. Em parceria com a Vigilância Sanitária, os policiais foram até o local denunciado e constataram a existência de uma segunda clínica clandestina.
No interior do estabelecimento, foram encontrados locais onde eram realizados procedimentos estéticos sem a presença de um profissional qualificado, além da aplicação de medicamentos não registrados nos órgãos competentes. Uma sala com uma câmara de bronzeamento artificial improvisada também foi identificada.
Durante a perícia realizada no local, foram apreendidas duas câmaras de bronzeamento, seringas, agulhas, ampolas e diversos outros itens utilizados para os procedimentos estéticos. A proprietária conseguiu fugir do local ao perceber a presença das autoridades e está sendo investigada pelos crimes de falsificação ou adulteração de produtos terapêuticos medicinais, crime contra relação de consumo e exercício ilegal da profissão.
O caso foi registrado na 1ª Delegacia de Investigações Gerais (DIG), do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). As autoridades estão empenhadas em combater atividades irregulares na área de estética e garantir a segurança e bem-estar da população.