Repórter São Paulo – SP – Brasil

Governo brasileiro reforça combate às milícias e ao narcotráfico para desarticular estruturas do crime no Rio de Janeiro, declara senador.

No último pronunciamento realizado na quarta-feira (25), o senador Humberto Costa (PT-PE) ressaltou a determinação do governo brasileiro em combater a criminalidade no país, especialmente as milícias e o narcotráfico. De acordo com o senador, uma força-tarefa federal já está atuando no Rio de Janeiro e será reforçada com o intuito de efetivamente combater as estruturas do crime no estado. Costa enfatizou que as recenentes ações das milícias foram verdadeiros “espetáculos de terror”, citando o incêndio de 35 ônibus e um vagão de trem.

Para combater essas organizações criminosas, o senador destacou que será utilizada a estrutura de inteligência do governo, sempre respeitando as competências de cada esfera federativa. O objetivo será asfixiar as fontes de financiamento das organizações e desarticular suas bases de atuação, além de combater as ramificações políticas dentro do Estado. O senador também criticou as políticas adotadas pelos dois últimos governos, que segundo ele acabaram possibilitando a fuga das facções para outras regiões do país.

É importante frisar que essa ação não implicará em uma intervenção federal, ao contrário do que ocorreu durante o governo Temer. Na visão do senador, essa experiência foi desastrosa e propiciou o aumento da corrupção e do tráfico de armas. Sendo assim, a prioridade será atuar com a potência e as capacidades das forças de segurança do Estado brasileiro.

O senador reforçou que não será dada trégua à criminalidade e que as milícias não terão qualquer tipo de apoio. Ele mencionou o ministro da Justiça, Flávio Dino, que declarou recentemente que o governo não é amigo das milícias e não defende sua legalização. Além disso, Costa deixou claro que não serão empregados parentes de milicianos e que não haverá qualquer tipo de relação de sócio ou vizinho com integrantes dessas organizações. Milicianos e narcotraficantes serão tratados com a força e capacidade das forças de segurança do Brasil.

Cabe ressaltar que essa reprodução é autorizada mediante a citação da Agência Senado como fonte.

Sair da versão mobile