Durante o simulado, todo o cenário será voltado para testar a pronta resposta das equipes, que atuarão no pós-desastre. Serão fornecidas orientações à comunidade sobre rotas de fuga e direcionamento para pontos de encontro, para que os moradores saibam como se comportar e agir durante uma tragédia. Além disso, será implantado o Mapa Comunitário de Risco – Deslizamentos de Terra, que será utilizado como material de apoio para explicar às pessoas as informações importantes sobre a área e indicar locais de perigo e segurança.
No dia 4 deste mês, foi realizada uma reunião preparatória com os moradores, que aprovaram o simulado por unanimidade. A única solicitação feita foi para que não sejam acionadas sirenes e que as “vítimas” não sejam caracterizadas com maquiagem. Também foi pedido que os locais de bueiro sejam marcados, a fim de evitar acidentes durante a atividade.
Além do exercício simulado, será criado o 1° NUPDEC (Núcleo Comunitário de Proteção e Defesa Civil), formado por voluntários da própria comunidade. Esse núcleo tem como objetivo promover uma consciência coletiva e mudança de hábitos que possam evitar e/ou reduzir ocorrências de desastres. O Conselho Regional de Medicina Veterinária também estará presente para acolher os pets resgatados durante uma situação de desastre.
Outro ponto importante relacionado à segurança das áreas de risco é a instalação de sirenes. A Defesa Civil deu um passo significativo nesse sentido, recebendo propostas de três empresas para executar o projeto. Após análise, a empresa Squitter Equipamentos foi a escolhida com a melhor proposta, no valor de R$ 2.448.536,52. Esse valor representa uma economia de 46% em relação ao valor referencial da licitação, que era de R$ 4,6 milhões.
A empresa terá 120 dias para finalizar a instalação dos equipamentos nas cidades de São Sebastião, Guarujá e Franco da Rocha, beneficiando cerca de 10 mil pessoas nessas regiões. São Sebastião será a primeira a receber os equipamentos, seguida por Guarujá e Franco da Rocha.
Com iniciativas como essa, busca-se promover a segurança da população em áreas de risco, preparando as equipes, orientando os moradores e utilizando recursos tecnológicos para minimizar os impactos causados por desastres naturais.
