A Justiça decretou a prisão do pai e do filho, responsáveis pelo esquema. Eles ofereciam rendimentos acima dos valores praticados em aplicações financeiras convencionais, atraindo a atenção dos ciganos para o golpe.
As prisões foram realizadas por policiais da 2ª Delegacia DIG (Investigações sobre Estelionato e Contra a Fé Pública). O esquema veio à tona na quarta-feira passada (19), quando a comunidade cigana denunciou a fraude. A partir desse momento, a equipe de investigação começou a juntar informações sobre os suspeitos e a Justiça concedeu mandados de busca e apreensão, bem como mandados de prisão contra os dois envolvidos.
Os empresários foram encontrados na rua Escócia, em Pinheiros, e no momento da prisão, os policiais apreenderam quantias em dinheiro, joias e documentos. Ainda não foram divulgados os valores e as quantidades exatas.
Os documentos apreendidos serão analisados minuciosamente para dar continuidade às investigações. Através dessa análise, as autoridades poderão descobrir mais detalhes sobre as atividades ilícitas praticadas pelos envolvidos e identificar outras possíveis vítimas.
O caso chama a atenção pela dimensão dos prejuízos causados aos ciganos, que acreditaram na promessa de rendimentos elevados e acabaram caindo no golpe. O valor estimado de R$ 600 milhões demonstra a gravidade das ações dos empresários e a necessidade de uma investigação rigorosa para que as vítimas sejam ressarcidas.
É importante ressaltar que a comunidade cigana é historicamente marginalizada e alvo de preconceito, o que pode torná-los mais vulneráveis a esse tipo de crime. Por isso, é essencial que a justiça seja feita e que os responsáveis sejam punidos de acordo com a gravidade da situação. As investigações continuam em curso para esclarecer todos os detalhes desse esquema fraudulento e buscar a reparação dos danos causados às vítimas.
