A ação foi realizada pelos agentes da Cerco (Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas), da 3ª Seccional, e também foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão em endereços relacionados à quadrilha nas zonas sul, norte e leste da capital paulista.
De acordo com as investigações da Polícia Civil, os criminosos vinham sendo monitorados há pelo menos sete meses, com base em informações levantadas pelo Centro Integrado de Comando e Controle (CICC). Eles são conhecidos por agir com violência nas abordagens para roubar as motos de alta cilindrada, que possuem alto valor no mercado.
Felipe Nakamura, delegado do Cerco Oeste, afirmou que os criminosos sempre agem com violência, utilizando armas de fogo e ameaçando as vítimas. Durante as investigações, os policiais identificaram pelo menos duas quadrilhas que atuam na capital paulista e região metropolitana.
Além disso, os agentes encontraram celulares de vítimas nos endereços dos integrantes da quadrilha. Os menores apreendidos também participaram dos crimes, de acordo com a Polícia Civil.
A operação realizada hoje é a terceira fase da Operação Drake, que recebe esse nome em referência à expressão “mandrake”, gíria utilizada pelos suspeitos para “ladrões de moto”. Na primeira fase, oito criminosos foram presos e dois adolescentes foram apreendidos, além da recuperação de 11 motocicletas roubadas e a elucidação de 14 roubos.
Já na segunda fase, que ocorreu em 18 de outubro, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão em três cidades, resultando na identificação de seis alvos potenciais. O material apreendido será importante para identificar outros criminosos envolvidos nos roubos.
A Polícia Civil segue empenhada em combater essa onda de roubos de motocicletas de luxo na região metropolitana de São Paulo, e as operações vêm sendo fundamentais para a desarticulação dessas quadrilhas e a recuperação dos veículos roubados.
