Os agentes de segurança foram chamados pelos funcionários e, ao chegar no local, encontraram o suspeito portando um coquetel molotov, uma garrafa de plástico contendo querosene e isqueiros. Testemunhas relataram que o homem entrou na Candelária gritando que “a igreja já queimou muita gente”. Na delegacia, ele mencionou o grupo palestino Hamas e afirmou ser a favor do terrorismo.
A polícia revelou que o homem é natural de Maricá, município da região metropolitana do Rio de Janeiro, e já teve uma barraca de cachorro-quente na rua Uruguaiana. Ele alegou estar desempregado, mas não foi possível localizar sua defesa.
Inaugurada no século 17, a Igreja da Candelária é um dos pontos turísticos mais populares do Rio de Janeiro, de acordo com a Riotur. Além de sua importância arquitetônica, a igreja também carrega forte significado social, uma vez que seus arredores foram palco de um dos comícios históricos do movimento das Diretas Já.
Vale ressaltar que a Candelária também ficou marcada por um trágico episódio de violência. Em 23 de julho de 1993, oito jovens foram brutalmente assassinados no que ficou conhecido como “chacina da Candelária”. Esse acontecimento deixou um profundo impacto na história da violência contra crianças e adolescentes no Brasil.
A religião sempre foi alvo de manifestações radicais e extremistas, e é preocupante ver casos como esse ocorrendo em um local sagrado e tão visitado por turistas e fiéis. A investigação sobre as motivações do suspeito continua, e é fundamental que sejam tomadas medidas para preservar a segurança de todos que frequentam a igreja e promover o respeito e a tolerância religiosa.