Durante o encontro, foi ressaltada a importância de combater a violência e o assédio nas instituições de ensino. Bianca Borges, presidente da UEE-SP, enfatizou que o ambiente educacional deve ser seguro e livre para todos, destacando a responsabilidade do Poder Público em criar políticas para lidar com as violências estruturais.
A vereadora Dra. Sandra Tadeu (UNIÃO), presidente da CPI, destacou a necessidade de entender o funcionamento das universidades e a importância de ações efetivas para combater a violência contra as mulheres. Ela ressaltou que, mesmo com políticas públicas como a Lei Maria da Penha, ainda ocorrem casos de violência, o que requer ação imediata.
Durante a reunião, o reitor do Centro Universitário São Camilo, padre João Batista, esclareceu a conduta dos alunos de medicina da instituição, que foram flagrados seminus em jogos universitários em abril de 2023. Ele ressaltou a importância de abordar o assunto da violência nas instituições de ensino e defendeu a necessidade de cooperação para garantir um ambiente educacional seguro.
Além disso, foram eleitas as vereadoras Edir Sales (PSD) como vice-presidente da Comissão, Silvia da Bancada Feminista (PSOL) como relatora e Sandra Santana (PSDB) como sub-relatora. Foram aprovados requerimentos, como o convite aos representantes das atléticas de medicina das universidades Unisa, Centro Universitário São Camilo, Unifesp e Santa Casa de São Paulo para depor, uma vez que as atléticas são responsáveis pelos jogos universitários. Também foi aprovado o requerimento da vereadora Luna Zarattini para visitar equipamentos municipais de atendimento a mulheres vítimas de violência.
A reunião desta terça contou com a presença das vereadoras Dra. Sandra Tadeu (UNIÃO), Edir Sales (PSD), Ely Teruel (PODE), Janaína Lima (MDB), Luna Zarattini (PT), Sandra Santana (PSDB) e Silvia da Bancada Feminista (PSOL).
Essa discussão se mostra extremamente relevante no contexto atual, em que casos de violência contra mulheres têm ganhado cada vez mais visibilidade. É fundamental que as instituições de ensino sejam espaços seguros e livres de qualquer tipo de violência ou assédio. O trabalho conjunto entre universidades, poder público e entidades estudantis é essencial para criar políticas efetivas e garantir a segurança e o bem-estar das estudantes. Somente assim será possível construir um ambiente educacional que promova o pleno desenvolvimento e potencial de todas as pessoas.