Ministro garante que governo federal reforçará efetivo das forças federais no Rio de Janeiro após ataque criminoso.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou que o governo federal continuará reforçando o efetivo das forças federais no Rio de Janeiro. Essa declaração surge em resposta aos recentes ataques ocorridos na capital fluminense, onde criminosos incendiaram 35 ônibus e um trem após uma operação policial que resultou na morte de Matheus da Silva Rezende, conhecido como Faustão, um dos líderes de milicianos da zona oeste da cidade.

Flávio Dino ressaltou que nas últimas semanas já houve um aumento no número de policiais nas regiões estratégicas do estado, como rodovias federais, portos e aeroportos. Diante dos novos acontecimentos, o ministro garantiu que o processo de reforço no efetivo será intensificado. De acordo com ele, anteriormente, o governo federal já havia mobilizado 550 agentes federais para atuarem em áreas sob responsabilidade federal, com 300 da Força Nacional e 250 da Polícia Rodoviária Federal (PRF). Além disso, o setor de inteligência e investigação da Polícia Federal (PF) ganhou mais policiais e um grupo de 20 policiais civis de diferentes estados está colaborando em investigações envolvendo suspeitos que atuam em outros estados do país.

O ministro afirmou que todos esses efetivos serão ampliados, mencionando ainda a possibilidade do emprego das Forças Armadas no estado. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva também afirmou que os militares atuarão de forma auxiliar na segurança do Rio de Janeiro, mas ressaltou que não se trata de uma intervenção, e sim de um trabalho conjunto com o governador e o prefeito.

O governador Cláudio Castro reforçou o pedido de ajuda federal, destacando que o problema do crime organizado já não é mais exclusivo do Rio de Janeiro. Ele afirmou que as organizações criminosas têm se espalhado pelo Brasil, mencionando estados como São Paulo, Ceará, Bahia e Rio Grande do Norte.

Diante desse cenário, o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, o secretário nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar, e o comandante da Força Nacional, o coronel da Polícia Militar de São Paulo Fernando Alencar Medeiros, estão no Rio de Janeiro para reuniões com membros das forças de segurança, governo estadual e prefeitura, a fim de redimensionar e reforçar a atuação federal na região.

Fica evidente que a situação do crime organizado no Rio de Janeiro não é mais uma questão isolada, mas sim um problema que se espalha por todo o Brasil. É necessário um trabalho conjunto e o apoio das forças federais para combater essa criminalidade e garantir a segurança da população.

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