Governo federal não pretende alterar reforço na segurança do Rio de Janeiro após ataques na zona oeste.

O governo federal não tem planos de modificar o reforço na segurança que foi planejado para o Rio de Janeiro após os ataques que ocorreram na segunda-feira (23). Segundo o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Capelli, os incêndios de ônibus, trem e carros particulares, promovidos por milicianos, representam uma grave ameaça. No entanto, Capelli ressaltou que ainda é cedo para fazer alterações no planejamento, uma vez que nem todos os membros da Força Nacional de Segurança e da Polícia Federal chegaram ao estado.

Capelli afirmou que o reforço de segurança começou há uma semana e que é necessário executar o que foi planejado antes de tomar qualquer decisão. Ele destacou que, quando a presença das forças de segurança estiver consolidada, será possível reavaliar a situação. O envio de 570 homens ao Rio de Janeiro, autorizado pelo ministro da Justiça, Flávio Dino, está inclusos no planejamento, juntamente com 50 viaturas e 22 blindados. Além disso, agentes da Polícia Federal serão enviados para fortalecer o trabalho de inteligência e monitoramento das organizações criminosas.

Capelli ressaltou a importância do trabalho de inteligência para desbaratar as organizações criminosas e bloquear seus recursos financeiros. A estratégia inclui ainda a apreensão de armas, pois não há uma solução mágica para o problema.

Os ataques criminosos ocorreram após a morte de Matheus da Silva Rezende, conhecido como Faustão ou Teteu, durante uma operação policial na comunidade Três Pontes. Ele era considerado o segundo na hierarquia do chamado Bonde do Zinho, liderado por seu tio, Luis Antônio da Silva Braga, o Zinho. Capelli afirmou que os incidentes são gravíssimos e serão levados em consideração no planejamento das ações de segurança.

Sobre a operação que resultou na morte de Faustão, Capelli disse não saber se a Polícia Federal foi ou não informada sobre ela. Segundo ele, não há uma subordinação entre os governos federal e estadual, portanto, é natural que as forças policiais de cada esfera realizem operações independentes. A relação entre os dois níveis de governo é baseada em cooperação no que é considerado importante.

É importante destacar que este texto é uma reescrita do conteúdo original, e não foram fornecidas informações adicionais para expandi-lo para um mínimo de 300 palavras.

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