O trabalho de restauração foi acompanhado de perto pela coordenadora do Museu do Senado, Cristina Monteiro. Segundo ela, a tarefa de recuperar essa importante peça do patrimônio cultural não foi fácil. Foram meses de cuidados e pesquisas para garantir que a tapeçaria voltasse o mais próximo possível de sua condição original.
A restauração dessa obra não é a única que vem sendo realizada após o ataque golpista ocorrido em 8 de janeiro. O Senado, ciente da importância de preservar seu patrimônio cultural e artístico, está empenhado em restaurar todas as obras danificadas durante o incidente. A equipe de restauradores tem se dedicado arduamente nesse processo, buscando recuperar cada detalhe e devolver a essas obras seu valor histórico e estético.
A tapeçaria de Burle Marx, em especial, representa um dos maiores desafios enfrentados pelos restauradores. Além da delicadeza do material, eles tiveram que lidar com danos causados por atos de vandalismo. No entanto, a determinação em preservar essa importante obra foi o combustível necessário para que todos os obstáculos fossem superados.
A reinstalação da tapeçaria no Salão Negro será um momento de grande celebração para todos aqueles que valorizam a arte e a cultura brasileira. Essa peça é uma prova do talento e genialidade de Burle Marx, reconhecido internacionalmente por seu trabalho inovador na área do paisagismo.
Além disso, a recuperação dessa obra também simboliza a resistência do Congresso Nacional diante dos atos que tentaram atacar a democracia brasileira. A restauração dessas preciosidades é um lembrete de que a arte é um patrimônio que deve ser valorizado e protegido por todos.
Embora o processo tenha sido demorado e desafiador, a conclusão bem-sucedida dessa restauração prova que, quando há empenho e dedicação, é possível preservar o que há de mais valioso em nossa cultura. Que essa tapeçaria de Burle Marx possa inspirar gerações futuras a valorizarem e protegerem o patrimônio artístico do país.