Na terceira colocação ficou a candidata Patricia Bullrich, com 23,82% dos votos, seguida por Juan Schiaretti, com 7%, e Myriam Bregman, com 2,66% dos votos.
Sergio Massa, do partido peronista União pela Pátria, é o atual ministro da Economia da Argentina. Com uma trajetória política experiente, Massa conquistou as primárias de seu partido na terceira tentativa. Além disso, ele já ocupou a presidência da Câmara dos Deputados.
Javier Milei, autodenominado “anarcocapitalista”, integra a coalizão conservadora La Libertad Avanza e se coloca como representante de um liberalismo extremo. Entre suas propostas estão a redução drástica de subsídios e do aparato estatal. Em seus discursos, ele já propôs o fechamento do Banco Central, a saída do Mercosul e a dolarização da economia, medidas consideradas inviáveis por economistas menos radicais. Milei ganhou notoriedade ao conceder uma série de entrevistas polêmicas e foi eleito deputado em 2021. Nas primárias, foi o candidato mais votado, com cerca de 30% dos votos.
Esses resultados eleitorais acirram a disputa final entre Massa e Milei, que possuem propostas e visões políticas bastante divergentes. Enquanto Massa busca consolidar seu papel como representante do peronismo e dar continuidade ao atual modelo econômico da Argentina, Milei defende mudanças drásticas e uma abordagem liberal radical.
Embora ainda faltem 10% das urnas para serem contabilizadas, a liderança de Massa até o momento coloca-o como favorito para continuar avançando na corrida presidencial, mas a margem de diferença entre os candidatos pode se tornar decisiva nas últimas urnas.
Como sempre, é importante ressaltar que essas informações foram coletadas através dos dados já contabilizados e estão sujeitas a alterações até a finalização da apuração. O resultado final das eleições argentinas será de grande relevância para o país e terá impacto na política e economia da região.
