O crime ocorreu em 24 de fevereiro, mas o Departamento de Polícia do Condado de Fairfax só concluiu a investigação, que levou à prisão de Magalhães, na última quinta. A dinâmica exata do crime ainda não foi tornada pública.
De acordo com a nota oficial divulgada pela polícia, Magalhães foi presa sob acusação de homicídio doloso de Joseph Ryan. Ela foi levada ao Centro de Detenção de Adultos do condado e está sob custódia, sem possibilidade de fiança. Não há previsão de um julgamento até o momento.
Segundo a mãe de Magalhães, a filha mora há dois anos nos Estados Unidos, onde foi com o objetivo de trabalhar como babá (au pair) enquanto fazia intercâmbio. A mãe da suspeita disse estar muito abalada e se mostrou bem preocupada com a situação da jovem. Disse, também, que, até o momento, não conseguiu contato com o advogado e não foi procurada pelo Itamaraty ou pelo governo brasileiro para prestar apoio.
De acordo com o portal de notícias NBC Washington, Brendan Banfield é agente do FBI (Escritório de Investigação Federal, na sigla em inglês) e se recusou a prestar depoimento à polícia, apesar de ter confirmado que não atirou em Ryan –uma versão diferente do que disse na primeira ligação inicial ao 911.
Ainda segundo a mãe, a filha queria voltar ao Brasil. O visto dela venceu há quinze dias, mas ela tinha acabado de entrar com o pedido de renovação.
A investigação ainda está em andamento e mais detalhes sobre o caso devem ser divulgados pelas autoridades nos próximos dias.
