No caso da gasolina, é importante destacar que sua composição é formada por uma mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro. Com isso, a parcela da Petrobras nessa venda será, em média, de R$ 2,05 a cada litro vendido nos postos.
Já o diesel é composto por 88% de diesel A e 12% de biodiesel. Dessa forma, a parcela da Petrobras será de R$ 3,56 a cada litro vendido na bomba.
Essas alterações nos preços são reflexo de movimentos distintos no mercado e na estratégia comercial da estatal. No caso da gasolina, o fim do período de maior demanda global, juntamente com a maior disponibilidade e desvalorização do produto frente ao petróleo, justificam a redução do preço. Já no diesel, a demanda global se mantém, com expectativa de alta sazonal, o que aumenta o valor do produto em relação ao petróleo.
Segundo o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, a estratégia comercial adotada pela empresa tem se mostrado bem-sucedida, tornando-a mais competitiva no mercado e evitando repasses de volatilidades para o consumidor. Ele ressalta que, mesmo com o valor do brent mais alto que no ano passado, os preços dos produtos da Petrobras acumulam quedas ao longo deste ano, diferentemente do que ocorreu em 2022.
A Petrobras também destaca que procura evitar repassar a volatilidade do mercado internacional e da taxa de câmbio para a sociedade brasileira, ao mesmo tempo em que mantém um ambiente competitivo, de acordo com a legislação vigente.
No acumulado do ano, os preços de venda da gasolina A e do diesel A para as distribuidoras tiveram uma redução de R$ 0,27 por litro e de R$ 0,44 por litro, respectivamente.
Essas atualizações nos preços dos combustíveis impactam diretamente o consumidor final, que pode sentir os reflexos dessas alterações nos postos de combustíveis em todo o país. Cabe agora aos revendedores definirem os novos valores que serão praticados nas bombas de abastecimento.
