Presidente Lula discute seca extrema na Amazônia com homólogo colombiano em busca de soluções conjuntas.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discutiu nesta quinta-feira (19) a seca extrema na região da Amazônia em uma conversa por telefone com o presidente da Colômbia, Gustavo Petro. Eles abordaram a possibilidade de realizar uma reunião com Equador e Venezuela para formular um plano conjunto de enfrentamento à seca.

A seca na Amazônia tem causado diversos problemas, como a falta de água, a interrupção no fornecimento de energia e dificuldades no transporte. O rio Negro, por exemplo, atingiu seu nível mais baixo em 120 anos, quebrando o recorde negativo de 2010. Essa seca é considerada a mais severa dos últimos tempos nessa região da Amazônia brasileira.

Os dados de medição do Porto de Manaus mostram que a cota do rio era de 13,59 metros na segunda-feira. Em 2010, a pior medição registrada até então foi de 13,63 metros. Diante dessa situação, o governo Lula enviou uma comitiva de ministros chefiada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin ao Amazonas.

A seca extrema é causada por três principais fatores: El Niño, altas temperaturas do Atlântico Norte e o aquecimento global causado pelas emissões de gases de efeito estufa. Além disso, a degradação da Amazônia também afeta a geração de umidade na floresta.

Durante a conversa, Lula e Petro também trataram de outros assuntos ligados à geopolítica mundial. Eles concordaram sobre a necessidade de paz no Oriente Médio e celebraram o acordo entre o governo venezuelano e a oposição em relação às eleições do próximo ano.

Essa conversa entre os presidentes demonstra a preocupação dos líderes latino-americanos com a crise ambiental na Amazônia. A seca extrema afeta não apenas o Brasil, mas também outros países da região. A união dessas nações em um plano conjunto de enfrentamento à seca pode ser fundamental para mitigar os efeitos dessa crise hídrica.

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