De acordo com informações obtidas pela Folha, a principal suspeita é que o furto tenha ocorrido durante o feriado do Dia da Independência, em 7 de setembro, quando o quartel estava sem grande movimentação. Militares que trabalharam como plantonistas na data estão entre os suspeitos.
O Exército informou que também pretende tomar medidas internas para punir os responsáveis pela falha no controle do armamento. O furto só foi identificado mais de um mês após o crime, em 10 de outubro.
O Arsenal de Guerra de São Paulo é uma das principais unidades do Exército no estado e é responsável por fornecer e manter equipamentos de defesa, como armas de fogo. O furto das 21 metralhadoras representa um sério incidente de segurança e levanta questionamentos sobre a eficácia do sistema de controle e vigilância das instalações militares.
Além disso, a possibilidade de colaboração com facções criminosas é alarmante, já que indica uma possível infiltração de organizações criminosas no interior do Exército. Essa questão merece investigação aprofundada para garantir a segurança e a integridade das instalações militares e evitar que armas de guerra caiam em mãos erradas.
O roubo das metralhadoras também levanta perguntas sobre a falta de agilidade na identificação do crime. O fato de o furto ter ocorrido no feriado de 7 de setembro e só ter sido descoberto mais de um mês depois desperta dúvidas sobre a eficiência dos procedimentos de controle interno do Exército.
É essencial que as autoridades militares e civis trabalhem juntas para esclarecer todos os detalhes do crime, identificar os responsáveis e tomar medidas para evitar que situações semelhantes ocorram no futuro. A segurança nacional depende da proteção e do controle adequado das armas de guerra, garantindo que estejam nas mãos certas, no momento certo.