Para exemplificar a gravidade do problema, o emissário citou que 7 milhões de pessoas morrem anualmente devido à má qualidade do ar, resultado da poluição causada pelos gases de efeito estufa. Segundo ele, essa é uma das principais causas da crise climática.
Durante sua participação no evento, que ocorreu de forma virtual, Kerry expressou sua frustração com a falta de avanços significativos nas políticas para combater as mudanças climáticas ao longo das últimas décadas. Ele ressaltou que esteve presente em várias reuniões, incluindo a Rio 92 e diversas Conferências das Partes (COPs), e que é chocante falar sobre a COP30 mesmo antes da realização da COP28. Kerry questionou quantas COPs ainda serão necessárias antes que ultrapassemos limites planetários irreversíveis.
Além disso, o emissário destacou a dificuldade de governos e algumas corporações em compreender a importância da pauta climática ou, em alguns casos, evitar compreendê-la. Para Kerry, essa falta de compreensão é trágica para todos.
A urgência em tratar o assunto com seriedade foi outro ponto abordado por Kerry. Ele ressaltou que é necessário agir o quanto antes, levando em consideração a extrema urgência do problema. Esse sentido de urgência se justifica pela gravidade da crise climática e pelas consequências negativas que ela pode trazer para o planeta.
No Congresso Sustentável 2023, John Kerry deixou claro que as mudanças climáticas são um dos problemas mais urgentes e graves que a humanidade enfrenta atualmente. Ele enfatizou que não podemos permitir que outras questões, mesmo as mais imediatas e urgentes, nos distraiam de enfrentar essa crise global. Afinal, o clima está tirando vidas todos os dias, causando danos irreversíveis ao planeta. Portanto, é necessário que governos, corporações e toda a sociedade compreendam a gravidade do problema e ajam de forma conjunta para enfrentá-lo. E a urgência dessa ação não pode mais ser ignorada.