Focos de incêndio frequentes na Serra do Tepequém, em Roraima, são controlados pelo Corpo de Bombeiros

A Serra do Tepequém, um dos mais conhecidos pontos turísticos de Roraima, está enfrentando uma série de incêndios desde a segunda quinzena de setembro. Localizada no município de Amajari, a 210 km da capital Boa Vista, ao norte do estado, a região está sofrendo com os constantes focos de incêndio.

O Corpo de Bombeiros Militar de Roraima classificou os incêndios como persistentes. No entanto, nesta quarta-feira (18), a situação está controlada, segundo as autoridades. As equipes continuam monitorando a vegetação na região, que já vinha enfrentando a estiagem desde o mês de agosto.

Somente no último final de semana é que a situação começou a mudar, quando as chuvas voltaram a cair em praticamente todas as regiões do estado. Em setembro, a capital Boa Vista registrou apenas 9 mm de chuva na estação meteorológica do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), o que representa apenas 9,2% da média histórica para o período, que é de 98,1 mm.

Apesar dos focos de incêndio na Serra do Tepequém, os bombeiros afirmam que as casas dos moradores não estão em risco. No entanto, a fumaça tem incomodado os moradores da Vila do Paiva, onde mais de 300 pessoas vivem. Essa vila é uma base para turistas que desejam conhecer a serra, que é hoje reconhecida como um destino de ecoturismo, oferecendo opções como banho de cachoeira e trilhas.

O local teve sua ocupação inicial incentivada pelo garimpo de diamantes na década de 1930. No entanto, atualmente, a atividade turística é o principal destaque da região. O governo estadual informou, por meio de nota, que os Bombeiros e a Defesa Civil estão acompanhando a situação de perto e que há previsão de contratação de novos brigadistas para atuar em Amajari.

Nos próximos dias, o efetivo deve iniciar os trabalhos juntamente com os bombeiros, segundo a nota divulgada pelo governo estadual. A situação na Serra do Tepequém é um alerta para a importância de medidas preventivas e de combate aos incêndios florestais, principalmente diante das mudanças climáticas e do aumento da frequência de estiagens na região.

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