A comissão será composta por nove membros a serem indicados pelas bancadas e terá um prazo de duração de 60 dias para realizar os estudos necessários. A decisão de criar esse grupo de estudos foi tomada em conjunto no Colégio de Líderes na semana passada.
É importante destacar que a questão da privatização da Sabesp terá que passar pelo Legislativo paulistano, conforme previsto no artigo segundo da Lei 14.934, de 2009. Essa lei autorizou o Executivo a celebrar o contrato com a Sabesp, mas a aprovação de uma nova Lei sobre o assunto caberá à Câmara Municipal.
A criação dessa comissão especial tem como objetivo analisar todos os aspectos envolvidos na privatização da Sabesp. É uma medida importante para que os vereadores possam tomar uma decisão fundamentada e embasada em dados técnicos. Além disso, essa comissão terá a responsabilidade de ouvir todas as partes interessadas, como a população, especialistas e representantes da empresa.
A Sabesp é a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo e é responsável pelo fornecimento de água e coleta e tratamento de esgoto em diversos municípios paulistas. A empresa é uma das maiores do setor de saneamento do país e sua privatização tem gerado muito debate e discussão.
A decisão de criar essa comissão especial demonstra a preocupação da Câmara Municipal de São Paulo em realizar um estudo aprofundado sobre os impactos e consequências da privatização da Sabesp. Essa é uma medida que merece atenção, pois a privatização de uma empresa de saneamento básico é uma questão que afeta diretamente a população e deve ser cuidadosamente avaliada.
Ao final dos 60 dias, a comissão deverá apresentar um relatório com as conclusões dos estudos realizados e, a partir desse relatório, os vereadores poderão tomar uma decisão sobre a privatização da Sabesp. É uma questão que promete gerar muita discussão e que está sendo acompanhada de perto por todos os envolvidos.