Entretanto, nos últimos anos tem sido observado um aumento no número de adultos jovens sendo diagnosticados com pressão alta, sem que haja uma causa secundária. Especialistas atribuem essa situação ao sedentarismo e à obesidade, que são fatores de risco que têm piorado nessa faixa etária.
Apesar de ser uma doença de fácil diagnóstico, aumentar a conscientização sobre a hipertensão ainda é um desafio. Além disso, a baixa adesão ao tratamento é um problema grave, pois aumenta o risco de complicações.
A hipertensão é uma doença que eleva a pressão com que o sangue circula nas artérias e veias. Isso faz com que o coração precise fazer um esforço maior para distribuir o sangue pelo corpo. Com o tempo, essa sobrecarga pode levar a lesões e alterações que podem resultar em eventos mais graves, como infarto e AVC.
O diagnóstico da hipertensão é feito quando são encontradas duas medidas da pressão arterial acima de 140 por 90 mmHg em duas ou mais consultas diferentes. Em alguns casos, exames complementares podem ser necessários. É recomendado que a pressão arterial seja aferida pelo menos uma vez ao ano, especialmente a partir dos três anos de idade.
A hipertensão é uma doença multifatorial, ou seja, é causada por diversos fatores. Alguns dos principais são histórico familiar, sedentarismo, obesidade, tabagismo e consumo excessivo de sal. É importante ressaltar que ter predisposição genética para a hipertensão aumenta as chances de desenvolver a doença, mas adotar hábitos saudáveis pode minimizar essas chances.
Os sintomas da pressão alta costumam aparecer em estágios mais avançados da doença ou quando há uma elevação significativa da pressão arterial. Alguns sinais são falta de ar, dor no peito, embaçamento da visão, tontura, dor de cabeça intensa e sangramento no nariz.
O tratamento da hipertensão depende de cada caso, mas geralmente envolve mudanças no estilo de vida, como alimentação saudável e prática de exercícios, além do uso de medicamentos. É estimado que cerca de 70% dos pacientes precisem de remédios para controlar a pressão. A frequência de acompanhamento varia de acordo com cada paciente, mas é recomendado que seja feita regularmente para monitorar a doença.
É importante destacar que não há cura para a hipertensão, apenas controle da pressão arterial por meio do tratamento adequado. A adesão contínua ao tratamento e a manutenção de hábitos saudáveis são essenciais para evitar complicações da hipertensão, que incluem doenças cardiovasculares e renais, além do risco de morte.
Em resumo, a hipertensão arterial é uma doença crônica prevalente no Brasil, que afeta tanto idosos quanto adultos jovens. Seu diagnóstico é simples, mas o rastreio e a adesão ao tratamento ainda são desafios. A hipertensão é causada por diversos fatores e pode levar a complicações graves se não for tratada adequadamente. O controle da pressão arterial é fundamental para prevenir doenças cardiovasculares e renais, além de garantir uma boa qualidade de vida.
