Esta é a segunda apreensão de um adolescente relacionada a esse caso. De acordo com a Polícia Civil, o primeiro suspeito já havia confessado na delegacia que lançou o artefato explosivo caseiro contra o coletivo.
O segundo suspeito foi encontrado na região da Pavuna, na zona norte da cidade. A polícia também já identificou outros quatro suspeitos de envolvimento no ataque.
A investigação revelou que, no dia do crime, o motorista do ônibus precisou reduzir a velocidade devido a barricadas colocadas na avenida Brasil, resultado de uma onda intensa de confrontos entre criminosos na região.
Logo em seguida, um grupo entrou no ônibus e roubou os passageiros. Segundo a polícia, um dos indivíduos lançou a bomba dentro do coletivo. O Esquadrão Antibombas da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais) foi acionado e realizou uma perícia no local.
Nas redes sociais, circularam imagens mostrando pessoas feridas após a explosão da bomba. Os vídeos também revelavam danos materiais e manchas de sangue.
Os cinco feridos foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros, sendo que três deles foram encaminhados ao hospital Albert Schweitzer, localizado em Realengo, zona oeste. Todas as vítimas já receberam alta.
O sindicato das empresas de ônibus, Rio Ônibus, divulgou uma nota repudiando o ataque. Na nota, o sindicato afirmou que o setor já sofria com ônibus incendiados por criminosos e agora está sendo alvo de granadas. Além disso, ressaltou que tanto passageiros quanto rodoviários perderam o direito de ir e vir na cidade do Rio de Janeiro.
As investigações sobre o caso continuam em andamento a fim de identificar e responsabilizar todos os envolvidos no ataque a bomba no ônibus da avenida Brasil.
