Senador denuncia carência de infraestrutura na Amazônia e aponta arrecadação bilionária das ONGs atuantes na região

Em um pronunciamento realizado nesta terça-feira (17), o senador Marcio Bittar (União-AC) expressou sua lamentação em relação à carência de infraestrutura e à situação de pobreza que assola a região amazônica. Segundo o parlamentar, a falta de saneamento básico, as dificuldades de acesso à água e a dependência da população do programa Bolsa Família são alguns dos graves problemas enfrentados por essa região.

No entanto, o senador ressalta que, mesmo diante dessa carência de investimentos em infraestrutura, as Organizações Não Governamentais (ONGs) que atuam na Amazônia arrecadam bilhões. Bittar questiona o destino desses recursos e critica o fato de que grande parte do dinheiro é utilizado para custear cursos, palestras e funcionários, ao invés de ser direcionado para obras que realmente beneficiem a população local.

Ele também manifesta sua insatisfação em relação à postura dos países ricos em relação à Amazônia. Na visão do senador, essas nações não cumpriram com suas promessas de compensação, mesmo sendo responsáveis pelas emissões de gases poluentes que contribuem para o aquecimento global. Bittar aponta o caso da Noruega, país financiador do Fundo Amazônia, que aumentou sua exploração de petróleo no Mar do Norte.

Diante desse cenário, o senador questiona a contradição entre a preocupação com as mudanças climáticas e a aceitação de dinheiro proveniente de países que mais contribuem para a queima de combustíveis fósseis no planeta. Além disso, ele ressalta a ineficácia das promessas feitas pelos países ricos de compensação pelos danos causados à Amazônia.

É importante ressaltar que Bittar reconhece o problema enfrentado pela região e a necessidade de investimentos em infraestrutura para promover o desenvolvimento sustentável da Amazônia. No entanto, ele argumenta que é preciso repensar e reavaliar as ações das ONGs e dos países ricos em relação a essa região.

Em suma, o senador Marcio Bittar lamenta a situação de carência de infraestrutura e pobreza na região amazônica, criticando a utilização dos recursos arrecadados pelas ONGs e enfatizando a falta de cumprimento das promessas de compensação por parte dos países ricos. Nesse sentido, ele sugere uma reflexão sobre a efetividade das ações realizadas até o momento e a necessidade de uma abordagem mais eficiente e coerente em relação ao desenvolvimento da Amazônia.

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